Sou um menino, num corpo envelhecido.
Que faz o destino, com passado retorcido.
Busca memórias em laços soltos.
Traça estórias em rios envoltos.
Brinco com letras, pescador de palavras.
Na mente adentras, perdido em lavras.
Amante do frio, admirador da Lua,
Constante andarilho da rua.
Minha realidade é quando estou dormindo.
Lá, sou de verdade, mesmo fingindo.
Sou o décimo terceiro.
Quando acordo começa a fantasia.
Me recordo da tristeza em demasia,
Sou o primeiro.
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