quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Nada mesmo.



Você não é nada. O verbo da vida não é ser e sim estar, por que ser é pra sempre e nada dura tanto tempo. Nenhuma mulher é bonita, ela está bonita, visto que a beleza vem e vai com dias. Nem vivos nós somos, estamos sobrevivendo, contando os segundos esperando o derradeiro sopro da vida deixar nossos corpos.


P.S: Eu pensei nisso quando eu vi uma senhorita tendo um ataque de nervos quando um rapaz a chamou de emo no ponto de ônibus. Ela esbravejava palavrões e dizia que era gótica. Grande gótica de atitudes mediocres. Fiquei imaginando ela na hora do parto com as roupas de recém nascida toda preta e tocando música clássica.




Juro que não entendi.




Quando eu recebi meu vale alimentação essa semana, assim como todas as vezes, eu fiquei olhando o cartão por alguns segundos. Fiquei vendo os detalhes da impressão, sentindo os relevos do meu nome escrito nele.
Depois eu deixei o cartão descansando em cima da mesa. Eu olhei de relance, já com os pensamentos em outras coisas, e percebi que abaixo do meu nome, com letras bem pequerruchas tinha algo escrito em inglês. Eu peguei o cartão de novo pra ler o que estava escrito. No cartão dizia: VALID ONLY IN BRAZIL.
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DESGRAÇADO RESPONSÁVEL PELA ARTE DO CARTÃO, SE O DIACHO DO CARTÃO É VÁLIDO SOMENTE NO BRASIL.... POR QUE SATANASES TÁ ESCRITO EM INGLÊS?
¬¬'

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os merecedores.




Na minha opinião esses caras deveriam ir pro céu/ganhar um prêmio foda bacana por terem inventado as coisas mais maravilhosas, mesmo que ninguém dê os seus devidos créditos hoje em dia.
O que seria de mim com minha preguiça diaria, mesmo com uma fome do cão eu fico com uma preguiça desgraçada de fazer comida. Eu agradeço todos os dias ao chinês E-Fu por ter inventado o macarrão instantâneo.
Eu acho que John C. Koss fica se debatendo na sepultura quando os malditos desgraçados dos infernos escutam música sem sua invenção. O maravilhoso fone de ouvido.
A cultura Sul-Americana é internacionalmente conhecida pela sua riqueza. E umas das suas maiores invenções é uma das melhores do universo. Valeu MAIAS!! O que seria de mim sem o chocolate?
Mano, O Mark fuckin' Zuckerberg é foda xuxu beleza, por que criou a coisa mais viciante dos últimos tempos. I'm a facebooker.
Mas o facebook não seria nada, nem existiria se um tal pesquisador aí não tivesse arregaçado as mangas. E eu não teria aprendido metada das coisas que eu sei. Tim Berners-Lee valeu pela internet, mano!
Graças à esse desgraçadinho, São Paulo está com um trânsito do cão. Mas seria praticamente impossível viver sem a criação do visionário Henry Ford, o automóvel. Má oi.
Nem todos são agraciados pela benção de Ford. Para os reles mortais, como eu, agradecemos à Marta Suplicy pela criação do bilhete único. Mesmo que sua gestão tenha sido uma lástima, mas isso não vem ao caso. (Relaxa e goza!)
Se não fosse uns tais surfistas californianos, eu ainda seria uma pessoa mega gorda e não conheceria uma das coisas mais maravilhosas do mundo: O SKATE!
Eu tenho manias de gordo, eu assumo. Como por "zóio" grande mesmo. Os chineses são mestres não só no Kung-Fu, mas também na invenção de comidas maravilhosas! Menos na parte de comer cachorros, bandifidaputa!
As coisas mais importantes da vida, a gente faz sem perceber. Principalmente quando você chega em casa com o calor do Lucifre consumindo sua pele e o suor derretendo seus poros. Se não fosse Merry Delabost, você teria que ir no riacho mais próximo ou juntar milhões de baldes pra tomar banho. Ela teve uma das melhores sacadas, o chuveiro elétrico.
Eu amo meu pais, e sinto orgulho quando o Brasil está em destaque na mídia  não pela violência ou pela prostituição. Quando eu era criança e soube que quem inventou o avião, foi um brasileiro... Eu fiquei feliz pra caramba, mesmo que eu não tivesse participação nenhuma nisso. Alberto Santos Dummont.
Sem Benjamin Franklin, a maioria das coisas de hoje não seriam inventadas. Pelo menos não da mesma maneira. Não ia ter internet, facebook, chuveiro, sorvete... praticamente nada. Graças à Frankilin temos a Energia elétrica.

Por enquanto é só, jovens.



sábado, 24 de dezembro de 2011

Muitas oportunidades




Depois de muitas pessoas falando no meu ouvido que eu não falo nada a favor funk, eu vou dizer alguns pontos positivos nesse já tradicional ritmo carioca.

- O FUNK EMPREGA!! -
Policiais: Com as ruas cheias de funkeiros ladrões e bandidos de todas as corjas, os homens da lei tem bem mais trabalho pra fazer e o governo mais emprego pra oferecer.
Médicos: Doenças de todas as qualidades são transmitidas nos bailes funk. Esse é um ótimo campo de empregos pra pesquisadores, médicos e cirurgiões em geral.
Traficantes: Tudo bem que é uma área informal, mas temos que admitir que muito dinheiro é posto em circulação atrás desses consumidores da classe baixa.


- O FUNK ALIMENTA A INDÚSTRIA -
Som: Quem nunca viu/ouviu um funkeiro fidaputa sujeito com uma caixa de som portátil?! Pra você pode até não ser bacana, mas a industria chinesa agradece todos os dias de joelhos por existirem os funkeiros pra fazer o mercado girar.
Celulares/Câmeras: Não adianta ser funkeiro fidaputa, tem que ser funkeiro fidaputa e ter orgulho disso. Tem que mostrar pra todo mundo quem você é. Eles alimentam não só as fábricas de caixas de som, como também de celulares (sem fone de ouvido) e das câmeras. Por que você tem que colocar todas as fotos seus rolê zica do baile, com os cachorro distake da quebrada no orkutche!

Jovens, eu poderia pensar em mais coisas... Mas sinceramente, eu cansei!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Peso morto.



Sem peso morto, pronto pra vigília.
Dizem "Olha o louco, que sempre devaneia."
A mesma cena, a mesma armadilha.
Uma vida vazia, mas uma mente cheia.

Cada segundo, pronto pra partir.
A vida curta, sem raízes fixadas.
Em cada passo, sem ter pra onde ir.
No próprio mundo, com verdades inventadas.

O corpo velho na cabeça de um menino.
Os olhos negros sofrem com o egoísmo.
A Santa Lua proteje seu destino.
Solidão não é a merda de um modismo.

Atormentado por monstros de verdade.
Cada respiração traz consigo o próprio inferno.
Alimentado da própria insanidade.
Os demônios de hoje são ricos e usam terno.


xDORAVANTEx

sábado, 17 de dezembro de 2011

AvêMaria




Eu tava acompanhado o caso da mina lá que matou o Yorkshire na pancada e admito que ela é uma baita filha da puta mãe que merece ter o couro arrancado viva... Todo mundo faz um furdúncio desgraçado, mas os políticos malditos arrancam nosso dinheiro, cada dia eles inventam um imposto diferente pra socar mais dinheiro no rabo bolso e ninguém dá um piu.
Vamos se juntar pra coisas mais bacanas, né jovens?

#Cruzes

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

14/01/08 - EgoClub



Muito bem jovens... Daqui exatamente 1  mês (14/01) a gente vai tocar na EgoClub com uma renca de banda, sacou?!
Eu ficaria uma pessoa extremamente feliz se vocês fossem e também levassem seus amiguinhos(as)!
Se alguém tiver alguma dúvida, fala comigo... Tá bom?

Tem mais conteúdo da banda aqui:
FACEBOOK: http://www.facebook.com/quintatravessa?sk=app_178091127385
TWITTER: https://twitter.com/quintatravessa1
MYSPACE: http://www.myspace.com/bandaquintatravessa

Iria ajudar pra caramba se você puder ajudar a divulgar nossa banda!
Valeu mesmo!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Como faz?!




Eu tinha postado uma piada no facebook sobre os raça ruim funkeiros e um amigo meu tinha comentado uma coisa que eu não tinha percebido... A piada foi mais ou menos assim:
"O que é uma Splinter caindo de um precipício com 2 funkeiros dentro?
R: Desperdício, numa Splinter cabem 13 funkeiros."
A verdade que ele me disse foi essa: Num ônibus cabem em média 60 pessoas que geralmente é atormentado por uma maldição pessoa sem fones de ouvido.
Se supostamente uma Splinter cair num precipício cheio de raça ruim funkeiros são 13 ônibus livres dessa infestação!! 13 ônibus com 60 pessoas +/- é igual 780 pessoas sem poluição sonora! Imagina que maravilha?!
Bem, como a gente faz pra conseguir as Splinters?



domingo, 11 de dezembro de 2011

É, eu acho.


Desde que eu me tornei vegetariano eu escuto basicamente a mesma pergunta e quase sempre dou a mesma resposta.
- Credo, agora você come só salada?
- Não, eu como TUDO, menos carne.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Filmes dublados


Os dubladores brasileiros são os melhores do mundo, na minha opinião! Nos desenhos animados, as piadas são muito mais engraçadas... Eu gosto muito das trejeitos que o Guilherme Briggs faz! É o melhor, eu acho!
Agora nos filmes é uma coisa horrorosa! Os caras fazem umas cagadas épicas...
Eu sei que é praticamente impossível encontrar duas pessoas com a voz igual ou parecida, mas dá um ódeio maldito quando eu vou assistir o filme  no idioma original e o cara é mó armário, com a voz super grave e na dublagem eles colocam um ator adolescente que mal saiu da puberdade pra dublar o personagem! #TENSO
 E o vocabulário que eles usam... Eu sei que eu falo umas gírias meio, digamos... velhas... Mas os diretores de dublagem extrapolam!  "Os tiras vão vir atrás de você..." Tiras? "Macacos me mordam, cara..." Macacos me mordam? De onde satanases os caras tiram isso?
Quem tem a mínima noção de inglês e tem acesso á videos americanos... Sabe que os yankees são um povo que adoram palavrão... É uns "Give me the fucking water pra cá..." outros "Get away of the mothafuckin' car"  pra lá... O palavrão tá na cultura brasileira também... Político fala palavrão, mendigo fala palavrão, todo mundo fala!! Eu não consigo entender esse falso moralismo em retirar os palavrões das dublagens...
Depois o filme assiste filme nacional e fala que só tem putaria e palavrão... Como se fosse diferente no cotidiano!
Por isso que eu só assisto desenho animado dublado... O resto é no idioma original mesmo, por que eu vou ter certeza que eles não vão cagar no roteiro!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Só algumas perguntas.


Muita gente fala que eu sou preconceituoso e ignorante em relação ao funk.  Sou mesmo. Mas se eles são cultura, como eles falam... Me respondam algumas perguntas!

  • Por que pedem respeito ao funk, se não respeitam quem não quer ouvir esse lixo e colocam essa merda bem alta no carro ou no mp3 sem fone?
  • O que vocês chamam de "novinha" ? Qual a idade de uma "novinha" ? Já ouvi um funk se referindo a "novinhas de 14" Então, o funk incentiva a pedofilia?
  • Você deixaria a sua filha, sobrinha, irmã, etc, menor de idade, ir a um baile pra ficar se esfregando sem calcinha em qualquer vagabundo e ouvindo coisas como "mãos para o alto novinha... tu tem direito de sentar, de quicar de rebolar" e outras frases do tipo com explícito incentivo a promiscuidade, e pior, a pedofilia?
  • Se Funk é superior, por favor me cite algum talento surgido no mundo do funk que seja superior a um Jimi Hendrix, Elvis Presley ou Freddie Mercury.
  • Se funk é música, diga algum grande músico do mundo do Funk. Poderia citar um nome de talento musical nascido no funk? Um grande cantor, instrumentista, compositor...?
  • Se funk é arte, me diga qual a dificuldade em se fazer um funk? O que é preciso para se fazer um funk além de soltar algumas frases ridículas do jeito mais desafinado com a mesma batida eletrônica de tambor de macumba que vocês sempre usam do mesmo jeito sem variação, já que é uma GRAVAÇÃO? Quem é artista no funk e não simplesmente uma pessoa comum dizendo besteira no microfone enquanto poderia estar... sei lá... vendendo bala no sinal?
  • Se funk é cultura no sentido de conhecimento, sabedoria e inteligência, me diga então porque quem faz funk, assim como seu público, nem Português sabe direito, ou seja, estão longe de serem cultos ? ( Funk também pode significar o conjunto de manifestações de um povo determinado tempo e lugar. Nesse sentido funk pode ser cultura e isso não significa algo bom, é a cultura de um povo favelado, ignorante, sem acesso a música de qualidade, sem acesso a educação e que acha lindo ser vagabundo/vagabunda. )
  • Vocês dizem que rockeiros sentem inveja de funkeiro e por isso criticam. Pode me dizer o que há para invejar em gente inculta, burra, que acha lindo idolatrar criminosos - ou ser um criminoso "vida loka", "157 boladão", além de curtir uma poluição sonora sem sentido que só é sucesso aqui e nos envergonha no exterior?
  • Se alguém de uma facção criminosa tirar violentamente a vida de alguma pessoa querida sua você vai continuar idolatrando essas porras de facções criminosas como se fossem times de futebol e cantando funk "proibidão" como se fossem os hinos desses times?
  • Diz o artigo 157 do Código penal: "Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.". Vocês funkeiros adoram dizer até com orgulho que são "Boladão 157". Então, acham bonito ser ladrão? E se algum "boladão 157" assaltar a você ou alguém da sua família vai continuar achando isso o máximo e ouvindo esses funks incentivando esse crime?
  • Por que insistem em dizer que quem odeia Funk porque é viado? Qual a relação entre o gosto musical do rockeiro a orientação sexual? É porque não gostamos de ir a baile pegar as "cachorras" que diz isso? Então, você não tem a capacidade de conseguir mulher de outra forma e precisa de ir a um desses puteiros que são os bailes funks para não ficar na seca?
  • Vocês dizem "Freddie Mercury era viado, Cazuza era viado...". Tá certo, eram gays e morreram de AIDS. Agora, a gente gosta de MÚSICA, e eu agradeço se me citar um nome do funk com mais talento pra música do que eles, e agradeço se me disser qual o talanto "da" Lacraia, que vocês veneram tanto a ponto de fazer fila pra beijar na boca por meros 50 reais. Pode dizer?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dicas pra se dar bem na escola.

                            
Eu não sou o tipo de pessoa que possa se dizer que é bem sucedida profissionalmente, grande parte disso foi por causa da minha formação e outras coisas mais. Mas na minha época eu tinha algumas técnicas que me ajudar a me dar bem.
Nos meus últimos momentos escolares eu desandei um pouco, mas isso não vem ao caso, né jovens?!
Então, vamos às dicas:
1 - Estude. Estudar não significar ser nerd, CDF e ficar o dia inteiro com a face na matéria, mas um pingo de noção sobre as matérias você deve ter. Aí você me pergunta: "Se nem os prof's dão aulas de todas as matérias, como eu posso saber todas elas?" Aí que entra a dica nº 2
2 - Amizade com pessoas certas. Todo mundo tem afinidade com um certo tipo de matéria, é raro encontrar alguém que tenha facilidade com exatas e humanas, por exemplo. Eu sou uma negação com números e me sinto o maior asno do universo por não conseguir resolver equações simples. Mas na época, eu fazia amizade com as pessoas certas (Professores). Por exemplo, as matérias que eu tinha facilidade (Português, Inglês, História, etc.) eu não me preocupava... Agora as matérias de exatas... O bicho pegava.. Aí eu fazia amizade com os professores de exatas que sempre aliviavam minhas notas péssimas no final do bimestre.
Converse com os nerds, além de trazerem muitas informações sobre tudo que você precisar, eles são ótimas pessoas! São muito engraçados, geralmente! E uma mão lava a outra! Sacou?!
3 - Os bimestres sagrados. Todo mundo acha que os bimestres sagradas são os 2 últimos.... Todo mundo corre atrás do prejuízo no final do ano! Mas é aí que você se engana... Os Bimestres Sagrados são os 2 primeiros! Se você conseguir aliviar sua barra no começo do ano, no final você não vai precisar ficar se matando!
4 - Escute os professores. Na época da escola, os professores dão impressão que só querem acabar com nossas vidas, mas é exatamente o contrário (na maioria dos casos) e os prof's ensinam muitas coisas que vão ser úteis na vida toda, não só nas matérias.
5 - Não se envolva com funk. Na minha época não tinha funk e todo mundo dizia que era maravilhoso ir pra escola encontrar os amigos e tudo mais. Hoje em dia, o funk tá espalhado por aí e todo mundo fala que odeia a escola! Tem alguma coincidência aí? Acho que não. Funk não leva ninguém a lugar nenhum. Se for possível explodir alguns funkeiros... FAÇA!

Basicamente é isso, meus queridos! Se eu lembrar de mais alguma coisa, eu aumento o post. Valeu.

sábado, 19 de novembro de 2011

A explicação do meu trauma buco-facial.



Pra falar a verdade, não foi nenhum trauma buco-facial, eu tomei só alguns pontos na boca, mas esse termo é bem legal e fica bom pra ser usado em título de post. Má oi.
Pois bem, jovens... Minha mãe tinha viajado com meu pai pra Santa Rita do Passa Quatro (Eu também nunca tinha ouvido falar nessa cidade.) resolver umas pendencias deles dois lá.
Estava um dia corrido no studio, como todos os dias de final de ano e eu tinha ido pra casa almoçar... Como minha não tinha deixado nada pronto e se parasse pra cozinhar alguma coisa, não ia dar pra voltar pro studio a tempo, então eu só comi dois pães com muzzarela e voltei pro studio.
Mais tarde no mesmo dia, o Hernane (@hernaneanjos) perguntou se eu nunca mais ia pra academia e me chamou pra ir... No final do expediente, eu juntei minhas trouxas e fui pra academia com ele.
As vezes quando a gente tá fazendo um treino mais puxado, me dá uma ligeira falta de ar, mas eu tomo um pouco d'água e passa e eu continuo treinando normalmente. Foi o que aconteceu no dito dia, a gente tava revesando num exercício para as costas e numa dessas e fiquei meio sem ar. Eu levantei e falei pro Hernane: "Nane, eu vou ali beber um pouco d'água." Quando eu virei pra dar um passo, foi um passo em falso. Eu desabei e lasquei a face na quina de uns dos aparelhos.
Quando eu acordei tinha um monte de gente me rodeando perguntando se eu tava bem. Eu levantei, como se nada tivesse acontecido, zonzo, mas fui em direção ao bebedouro. Eu bebi um pouco d'água e senti um gosto de ferrugem na garganta e fui cambaleando pra banheiro. Lá eu fui enxaguar a boca, que por fora tinha só dois cortes, um no lábio superior, uma pouco mais profundo e outro ligeiro corte na lábio inferior. Mas quando eu cuspia a água, a pia ficava lavada de vermelho. Muito tenso.
Depois de resolver tudo na academia, meu cunhado me buscou e me levou pro hospital.
No hospital eu fiquei desde +/- 21hs até 01hs resolvendo os assuntos burocráticos. (Óia)
Pra finalizar o dia detonando, eu tomei 2 pontos no lábio inferior, 3 pontos no lábio superior e na parte interior (perto na gengiva inferior) eu tomei mais um monte de pontos, não sei quantos.
Foi assim que aconteceu!

Ps.: Buco-maxilar Facial era o Doutor que me deu os pontos. (Mó legal esse nome)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

20 e poucos anos



Eu tô na crise dos 20 e poucos anos. Não sei se isso é uma fase, tomara que seja.
Quase toda semana eu encontro com alguém que estudou comigo. Na época da escola era todo mundo muito unido, mas depois que nos formamos cada um foi pra um caminho diferente. E as vezes parando pra conversar com esse pessoal, eu vejo que todo mundo mudou muito, tem alguns com família formada e até filhos. E isso me faz pensar comigo mesmo sobre eu ser tão "infantil", mas quando eu vejo como o povo da minha época estão tão chatos e pomposos. Eu não tenho a mínima vontade de me tornar como eles, não tão cedo.
Por outro lado, quando eu vejo os jovens de hoje... Eu fico abismado com tanta idiotice que vejo. E não é idiotice legal, é idiotice idiota mesmo. Os pivetes sem ter o que fazer, não sabem se divertir e se acham donos do mundo (Tá legal, eu já fui assim um dia), mas na minha época as coisas eram mais legais, eu acho.
Sei lá, eu tô numa encruzilhada meio esquisita! Eu me sinto velho demais e ao mesmo tempo novo.
Tomara que essa fase passe logo.

sábado, 12 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Stencil Art


Eu mudei. Mudei de forma de expressão. Me transferi de artes. Não abandonei os stickers, só estou indo pra um lado diferente da street art. Visto que muitos stickers meus estavam sendo arrancados, mas fazer o que? É a vida. Agora vão ter que levar a parede junto.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pai Dú.


No final de semana eu estava conversando com um amigo meu, quando surgiu o assunto espíritos. Eu não sou espírita, mas uma coisa não desde sai da minha cabeça desde quando eu era criança... E nessa conversa isso voltou à minha cabeça.
Eu só conheci o meu avô materno, todos os outros já eram falecidos antes de eu nascer. Nas últimas semanas de vida do meu avô, o Pai Dú, ele passou na minha casa. Eu tinha por volta de 6-7 anos e essa é uma das poucas lembranças que eu tenho dele.
Meu avô sempre dormia num colchão na sala e toda noite antes dormir, ele ia até minha cama, me beijava a testa e sempre dizia: "Boas noites, filho. Dorme com os anjos."
Poucos dias antes de ele morrer, ele colocou na cabeça que queria voltar pra Bahia. Dizia que queria ver as terras que ele nasceu uma última vez. Minha mãe, mesmo contrariada pegou dinheiro emprestado e foi com ele pra Bahia.
Uma noite, com meu avô já na Bahia, eu lembro claramente como se fosse hoje que ele foi no meu quarto me deu um beijo na testa, e disse "Boas noites, filho. Dorme com os anjos. Eu vou sentir sua falta." eu respondi meio sonolento "Boa noite, Pai Dú. Também vou sentir."
No outro dia, minha chegou em casa com as  malas. Sozinha. Me abraçou forte, estava aos prantos. Minha mãe me olhou nos olhos e disse: "Nando, o Pai Dú morreu!!"
Até hoje eu não sei explicar o que aconteceu, mas eu vi meu avô. Isso eu tenho certeza.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Redenção



Crux Sancti Patris Benedicti
Crux Sacra Sit Mihi Lux Non Draco Sit Mihi Dux Vade Retro Satana Numquam Suade Mihi Vana Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas




Devastação, sangue, ódio, fome e guerra.
A solidão pior que qualquer inverno.
As almas soltas do abismo cobrem a terra,
Se largam aos poucos das amarras do inferno.

O próprio deus derrama suas fúrias.
Bem e mal não se sabe qual é o lado.
Nenhum espírito resiste à luxúria.
Os lábios tristes se alimentam de pecado.

A Santa Lua escolhe os seus ungidos.
Não há espaço pra benevolência.
O ceifador recolhe os seus caídos.
Banhados e mortos com tanta violência.

A noite escura proteje as suas crias.
Filhos bastardos do portador da luz.
Defuntos vivos com suas peles frias.
Os olhos rubros não suportam a Sua cruz.

No fim caminham todos na mesma rua.
Se juntam todos queimados por açoite.
Sozinho o último filho da Lua.
Busca redenção entre as crias da noite.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um sinal.



Uma pessoa inteligente não tenta enfiar as suas vontades goela abaixo de todos.
Quer encontrar um sinal de inteligencia no meio da multidão?
Fones de ouvido.


FOTO: Tattoo realizada por Jefferson Bastos. (@JB_Tattoo)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bento


Um facho de luz o cadáver incendeia.
E o seu veneno não corre em minha veia.
Como o velho sábio bispo em seu canto devaneia.
A sua dor é só o começo da minha ceia.

(Julgado pelos erros seus, a mão do próprio deus vai)

No meio da batalha se precisa mais que sorte.
Nessa podridão eu ainda tento ser forte.
A agulha da minha bússola nunca apontou pro norte.
Talvez se eu for esperto eu até evito a morte.

(Queimar a casca do impuro. A cidade vazia cai.)

Essa bosta de vida me transformou num guerreiro.
A sede de sangue vem desde o primeiro.
Uma linhagem antiga, sou o décimo terceiro.
Tentando colocar ordem nessa merda de puteiro.

(A verdade faz uma visita, consome o parasita e sai.)

Na mente um pensamento inconstante.
Como um carro na ladeira, sem volante.
O fogo que queima tudo a todo instante.
Só tenho esse momento, sou Doravante.

(Se a batalha for vencida, a vida não importa mais.)


Os olhos ardem enquanto o enxofre te corrói.
A sombra do passado te destrói.
Sua alma queima por mais de treze sóis.
A falta de virtude o coloca em maus lençóis.





xDORAVANTEx

P.S: O texto é baseado no livro Bento, de André Vianco. O texto não cita nenhum Bento em específico, o número 13 é só um número que eu gosto.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Até a pior dor fica bela em poesia.


A tristeza pode ser ausência da alegria
Do riso fácil, de harmônia.
Pode trazer choro, traz a falta de cor.
Traz lágrimas, solidão, ódio e dor.

Quando tudo está incerto e a vida tá errada
A percepção fica ainda mais aguçada.
Percebe a separação do tênue vél.
Abaixo fica o abismo, acima fica o céu.

A tristeza é o abismo que faz uma oferta.
Atrai o olhar, mas é morte certa.
A felicidade é o céu, quase sempre inabalável.
Um sonho longínquo, inalcancável.

A tristeza e a alegria tem suas afinidades.
As duas juntas são a felicidade.
Nada na vida é certo, não há nada que te afronte.
Esqueça o abismo e o céu, se concentre no horizonte.

sábado, 8 de outubro de 2011

É só meu ponto de vista


Agora eu vou apresentar pontos plausíveis pra todo mundo parar de falar que é perseguição.
Eu posso não ser a pessoa mais eclética do universo, mas uma coisa que eu aprendi como músico é respeitar os outros estilos musicais. Todos os estilos são proveitosos em algum aspecto mesmo não tendo nada a ver contigo. Os ritmos brasileiros são um ótimo exemplo disso.
O Samba, MPB e Pagode são ritmos muito ricos em harmonia e notas dissonantes, sem falar nos contra-tempos de bateria e outras particularidades. O  Axé e o Olodum possuem percussões e linhas de contra-baixo muito bem trabalhadas e complexas. Esses são alguns exemplos apenas...
Agora vamos falar de funk carioca: As batidas são sempre as mesmas. Grande parte dos "MC's" são analfabetos. Não existe um desgraçado que consegue cantar afinadamente. 90% das "músicas" se não falam de apologia à violência e as drogas é sobre sexo explícito. E por aí vai, não tem nada que se aproveite nesse "ritmo", nada mesmo. Pra não generalizar exite uma minúscula parcela de MC's que ainda falam alguma coisa útil pra ser ouvida. E os caras ainda reclamam que a gente não respeita a "cultura" deles. Faça me o favor, né?

Campanha por um mundo melhor IV


Mafará é um ser que vive de status. Eita povo que adora ostentar. E vai ser nesse ponto que nós vamos fisgar esses peixes. Nós iriamos criar a "Noite zica do baile do banhão do whiskey" e advinha quem iria fabricar o chuveiro? Acertou que disse OAKLEY! E quem iria fornecer o whiskey? Bingo pra quem disse Johnny Walker! E é aí que começa a parte legal... A gente só precisa arranjar um chuveiro comum que aguente alta densidade de temperatura e colar um adesivo da Oakley e os mafarás não vão nem perceber a diferença. A parte mais legal do plano é que não vai ser whiskey que vai descer do chuveiro e sim ácido sulfúrico, por isso do chuveiro com alta densidade! Já deu pra entender o que vai acontecer né?!
Alguém se candidata à bolar um flyer?

domingo, 2 de outubro de 2011

Dia 01.10.2011


Essas semanas anteriores foram as mais tensas e cheias de expectativas de minha vida. Foram mais de 14 horas de espera na fila. 10 horas com o Sol assando minha pele! Fiquei sujo de terra e suado igual um porco. O calor estava infernal, digno de um estágio pra uma temporada no inferno. Quando a gente conseguiu entrar, eu tava com uma dor de cabeça maldita, passei mal, chamei o juca no banheiro químico, fiquei com um medo desgraçado de não conseguir ver o show. Tocou uma banda que eu nunca ouvi falar, o som dos caras era legal, mas como eles eram um trio sem vocalista, ficava estranho!
Pra falar a verdade eu tava um pouco temeroso em relação ao show do System. Eu tinha visto uns shows no youtube e os caras pareciam um pouco desentrosados, mas tudo isso acabou quando por volta das 21h30 a background escrito SYSTEM OF A DOWN subiu. Todos os meus pelos ficaram eriçados e o coração acelerado! 
Eles começaram com Prison Song e foi maravilhoso! As músicas estavam perfeitas. Eu pude ver os caras de pertinho. Não tem como explicar a sensação. Quando eles tocaram Mind, abriu uma roda enorme, eu fiquei espremido contra as grades. Quando a música acelerou, todo mundo começou a desgraçar no mosh! Foi uma cena linda de se ver.
Question! Quando eles tocaram essa música, foi estupendo! Ficou melhor que a versão original!
Quando o Daron perguntava "Sao Paulo how do you feel, tonight?" ou "Are you ready for some more System of a Down, motherfuckers?" Parecia que ele tava perguntando só pra mim. Não tem palavras pra descrever isso. Eles terminaram com Sugar e foi tudo perfeito.
Eu sai da Chácara do Jockey com uma sensação de dever cumprido. Parecia que minha vida tinha completado mais um ciclo. Agora não sei mais o que fazer... sahusahsa

SETLIST DA NOITE

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O filho da Lua - Pt. III (Ana)



A única coisa que quebrava o breu daquele cômodo era a luzinha piscante do rádio-relógio que ficava em cima do criado-mudo. O quarto era carente de mobílias e tinha as janelas vedadas pra impedir a entrada de luminosidade. Ana dormia no canto do quarto, um instinto natural de evitar ainda mais a luz solar. Aos poucos foi se livrando dos bens do antigo dono. Praticamente tudo foi jogado fora, só restara um armário, pra guardar as roupas que ela ainda mantinha de seu passado que não gostava muito de recordar. Quase no mesmo instante que o Sol baixou no horizonte, ela abriu os olhos. A fome era devastadora, parecia que as paredes dos estômago iam começar a se consumir a qualquer momento. A necessidade de se alimentar era imensa.
Ana vestiu uma roupa, se maquiou e saiu. Essa era uma noite de caçada, assim como todas as outras.
Não era muito de falar, não precisava. Ela seduzia sem precisar proferir uma palavra, homens eram previsíveis demais pra perder tempo em conversas. Os olhos gatunos hipnotizavam. Os lábios vermelhos, literalmente tingidos de sangue eram um convite à imaginação maliciosa. Ela usava sempre preto, dizia que o preto era discreto e agressivo ao mesmo tempo, a cor era uma definição dela. Os cabelos negros como a noite escura faziam uma moldura perfeita pro rosto, que já era uma bela pintura. A sua pele era pálida, mas não morta, a tonalidade da pele era maravilhosa.
Festas, adorava festas. Não por sempre ter o que comemorar, mas por que em festas sempre tinha o tipo de gente preferido de gente. Jovens que acham que sabem de tudo se achavam melhores que todos, filhinhos de mamãe mimados que sempre tinham o que queriam. Essa era a presa preferida de Ana.
As roupas eram chamativas, sem serem vulgares, sensuais sem serem pornográficos. Nunca mostravam demais e sempre deixavam a imaginação alheia trabalhar. Ela adorava isso, os olhares. Alguns olhavam sem pudor, desejando o seu corpo de uma forma até descarada.
Um rapaz com cabeça raspada, desses típicos bad boys de balada falava alto, batendo no peito, contando vantagens aos amigos numa rodinha à beira de um bar. Se achava melhor, isso era claro. A conversa regada à bebidas, clássica na juventude. Ana já tinha escolhido sua vítima, mas não iria se manifestar, não ainda. Sentou-se numa mesa vaga ao lado dos rapazes, sentou-se sozinha e pediu apenas uma água.
A jugalar dele saltava enquanto ele esbravejava as histórias que tinha batido em vários moleques que olhavam feio nas baladas. Ana não prestava atenção na história, mas a veia saltada no pescoço daquele rapaz era excitante. Ela ouviu os comentários sórdidos sobre ela, mas fingia nem notar.
Ela direcionou o olhar pro seu escolhido, o contato visual é a única coisa que ela precisava pra laçar uma vítima e isso já tinha conseguido. Olhou no fundo dos olhos dele e levantou, sem dizer nada. Apenas seguiu seu caminho, tendo certeza que ele a seguiria. Beto, o rapaz de cabeça raspado levantou e ia caminhando em direção de Ana quando um dos amigos dele tentou pará-lo.
- Beto, onde você tá indo, mano? - Perguntou o amigo, segurando forte em seu braço.
- Não sei, velho, só sei que eu preciso ter aquela mulher. - Beto, estava com um tom de voz estranho, parecia hipnotizado.
Caminhou, sem saber onde estava indo, apenas seguia aquela mulher. Que corpo era aquele?
Ana estava esperando num canto afastado da praça, Beto caminhava acelerado, praticamente correndo. Quando ele chegou à encontro dela, tentou falar alguma coisa, mas algo semelhante a um soluço indecifrável saiu de sua boca. Estava mesmerizado.
- Oi... - Beto, tentando se aproximar.
- Cala a boca! - Ana respondeu ríspida.
Ela o agarrou e o jogou contra a parede antes mesmo que ele pudesse terminar a palavra que estava tentando dizer. Beto estava paralizado, mas estava se deixando levar, era diferente uma mulher com tanta atitude, e diga-se de passagem, que atitude!
Ana arranhava enquanto beijava e dava mordidas delicadas nos lábios. Beto estava praticamente em êxtase e sem nenhum pudor retribuia os afagos cheios de malícia. Ela parou de beijar e começou a acariciar o pescoço dele, leves lambidas e beijos suaves o deixavam ainda mais excitado quando de repente uma mordida mais forte o machucou.
- O que foi isso, sua vadia? - Dizia Beto enquanto a empurrava por reflexo.
- Fica quieto, eu gosto assim! - Ana mal terminava de falar e já estava grudado nele de novo.
Beto achava que tava começando a ficar estranho, mas aquela mulher o deixava à ponto de bala e não conseguia ir embora. Antes de conseguir ordenar novamente os pensamentos, sentiu uma pontada aguda no pescoço. O que aquela mulher estava fazendo? Que tipo de excentricidade era aquela? Tava bom, mas estava começando a incomodar. Ele tentava se desvencilhar dela, mas parecia que as suas forças estava sendo sugadas. Alguma coisa estava sendo sugada de fato, mas não era sua energia.
Aquele gosto meio salgado, meio amargo que lembrava gosto de ferrugem era maravilhoso. O líquido quente descendo em sua garganta era revigorante. Ela estava acalmando o seu estômago, logo não estaria mais ardendo de fome.
O corpo de Beto estava tremulando, a perda de sangue já tinha sido grande de mais. Ana não iria parar enquanto não sorvesse a última gota de seu corpo, nunca parava. Beto parou de tremer. Agora fazia parte das estatísticas dos jovens mortos nas noites paulistanas. Ela deixou o corpo inerte por alguns minutos enquanto iria procurar um jeito de eliminar os resíduos. Passou numa loja de conveniência e conseguiu alguns sacos de lixo, voltou até o corpo e com uma faca de caça que sempre guardava na bota esquartejou o defunto. As partes foram colocadas nos sacos de lixo. Cada saco foi despejado em uma lata de lixo diferente. A polícia teria, literalmente, um quebra-cabeças pra desvendar.
Não estava mais faminta, agora começaria a diversão.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu mati.


Formiga é um tipo de inseto muito incômodo. E a família SHALLBURN tem uma técnica milenar de exterminar esse tipo de incômodo. Vovô SHALLBURN ensinou meu papaiSHALLBURN e como eu não tenho nenhum filhoSHALLBURN eu vou ensinar vocês.
Vocês vão precisar dos seguintes materiais/ingredientes: Sal, cachaça, um palito de dentes e uma pedra.
Formiga adora doces, todos sabemos e a primeira parte da armadilha começa com o sal (Vocês vão entender depois). Os apetrechos tem que estar na ordem correta, se não a armadilha não funcionará.
Coloquem na ordem: Um punhado de sal, uma poça de cachaça, o palito de dentes e no fim, mas não menos importante... A pedra.
Uma formiga qualquer vai estar indo pra casa de uma amiga, por que tá sem internet e precisa checar o facebook. Ela andando lépida, fagueira, serelepe, pimpona, quando de repente ela olha pro lado e observa que tem um montão de "açúcar" dando bobeira, na hora ela pensa "Meu deus do céu, olha o tanto de açúcar dando sopa, eu vou degustar tudo, hoje eu me acabo na glicose!", a formiga eufórica com tanto néctar dos deuses, nem vai perceber que se trata de sal, até consumir tudo. Quando ela terminar de degustar, já vai ser tarde de mais. A boca dela vai estar seca e ela vai clamar desesperada por água, e o que vai estar esperando por ela? Uma poça! Ela vai beber toda a cachaça, pensando que é água e vai ficar bêbada. Depois que ela estiver cambaleando, vai tropeçar no palito de dentes e bater a cabeça na pedra e morre. Simples, fácil, rápido.
Depois você tem que pendurar essa formiga pra servir de exemplo pra outras. Se elas insistirem, repita o processo com as demais.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O filho da Lua - Pt. II



Cada osso, tendão e músculo do seu corpo doía. Os olhos lacrimejavam e as narinas ardiam com um odor putrefato, uma mistura de enxofre e de outras excrescências sulfúreas. Todo o lugar estava coberto de uma névoa densa que limitava muito o senso de direção. E que som ensurdecedor era aquele? Parecia choro e ranger de dentes que fazia cada pelo de seu corpo ficar eriçado. Se ele pudesse descrever a situação com uma  palavra, a palavra seria aflição.
Ele caminhava, a muito custo, hora e outra encontrava formas que lembravam o que um dia foram homens, gritando em desespero, chorando, rangendo os dentes. Alguns rasgavam a própria pele, deixando o espectador mais conturbado do que já estava.
E o mais perturbador era a falta de lembranças. Que tipo de lugar era aquele, o que diabos estava fazendo ali? E pior de tudo: Quem era ele?
O coração batia em ritmo acelerado, os globos oculares pareciam bailar um tango portenho de tamanha inquietude, porém não encontravam nenhum traço no horizonte, nenhuma árvore retorcida, nem sequer uma pedra que fosse familiar. Isso era desesperante.
Não sabia onde estava, não lembrava seu nome, mas uma coisa o incomodava muito, uma coisa lhe faltava. Olhou pro céu em busca Dela, mas nada encontrou. A linda Senhora Lua não estava no céu pra abençoar os passos. Ele se pegou sorrindo, pelo menos uma lembrança voltou à mente, lembrara de alguma coisa afinal.
Mas por que essa atração pela Lua? Não sabia explicar. Continuou andando, com as feridas latejando.
Ao longe enxergou uma coisa que trouxe ao menos um pouco de alívio. Viu bem ao longe um ponto de luz, que o atraía. Se arrastava, literalmente, se arrastava até o ponto de luz.
Depois de horas ele chegou ao único local que tinha luz, mas era uma luz pesada, uma luz que queimava. O local iluminado era um salão com uma grande porta, o piso e as paredes eram cobertos de mármore polido escuro, o que contrastava com o ambiente ao redor. Ao fundo jazia um trono, e uma figura sentada o deixou boquiaberto. Era a mulher mais linda que ele já tinha visto em toda sua vida, não se lembrava de ter visto nenhum outra, mas ela era exuberante. Os cabelos dela eram vermelhos como o fogo crepitante, sua pele alva como a neve e suave com a Lua. Seu olhar era a coisa que mais chamava atenção, era profundo como o mais denso dos oceanos e parecia olhar pro mais fundo da alma.
Ela usava um vestido branco cheio de rendas e pedras brancas e parecia voar com o vento, mas nem sequer uma brisa pairava no local.
- O que você está fazendo aqui Luiz? - Disse a senhora de branco. - Aqui não é o seu lugar.
- Quem é você, Luiz é meu nome? É bom saber de alguma coisa de mim mesmo. - Disse Luiz, já não tão conturbado.
- Eu sou Rainha Agnes, a Senhora do Submundo, todas as almas desencarnadas são minha posse.
- Seu rosto me é muito familiar, minha senhora, se é assim que eu devo chamar - Luiz dizia enquanto tentava ajeitar sua postura, e suas feições não negavam a dor.
Agnes, Rainha Agnes olhava pra ele com pesar.
- Eu vejo que seu corpo está martirizado pela descida ao submundo, eu posso aliviar sua dor, mas aqui embaixo tudo é em forma de dualidade. Eu não posso tirar sua dor, sem te dar suas lembranças e não sei se isso vai  ser uma opção muito melhor. - Disse a Rainha
Luiz pensou que qualquer coisa seria melhor que a dor que estava sentindo e tomou sua decisão um pouco cedo demais.
- A senhora vai tirar a minha dor e ainda vai trazer minhas lembranças de novo? Isso é melhor do que eu imaginava, eu aceito a sua proposta. - Luiz pensando ter tomado a melhor decisão no momento.
A Rainha branca fez um movimento com as mãos e aos poucos, tudo parecia se aliviar, o corpo não estava mais tenso e os músculos estavam todos relaxados, mas quando ele achou que tudo estava começando a ficar bem, parecia que um ferro em brasa estava queimando seu cérebro. Milhares de cenas se emaranhavam em sua cabeça.
Ele via um monstro de grande porte, decapitando pessoas com uma única patada, arrancando membros à mordidas. Tudo que se ouvia eram rugidos estrondosos e gritos de medo e dor.
Sempre acabava parecido, um rio de sangue banhando o chão e pedaços humanos jogados depois que o monstro se fartava. A ultima cena foi a mais temorosa. Luiz via uma mulher linda, de cabelos vermelhos correndo do monstro. Correndo em vão, pois o monstro lobisomem pulou por sobre a mulher e virou no ar, caindo em frente dela. O focinho estava grudado no rosto da mulher, e nesta hora Luiz teve um espasmo involuntário, a mulher era Agnes, a Rainha do submundo. A respiração quente do monstro incomodava Agnes e a saliva espessa empapava em seus cabelos. Foi tudo muito breve, com uma única mordida a sua vida foi tomada. Agnes não pertencia mais ao mundo dos vivos. 

Agora Luiz estava de pé, seus olhos ardiam de tantas lágrimas.
Agnes o olhava de um jeito austero e não demonstrava nenhuma emoção.
Luiz queria abraçá-la, beijá-la, mas algo o impedia, não sabia por que, tinha que ficar parado onde estava.
- Eu te disse que poderia não ser uma opção muito melhor. - Disse Agnes, ríspida.
- Como? Eu quero dizer, como tudo isso aconteceu? Como você se tornou rainha desse lugar?
- As coisas acontecem um pouco diferente aqui em baixo, Luiz. O tempo aqui passa muito mais devagar. Eu vaguei como você, vaguei por um tempo que eu não sei quanto foi. As dores no corpo são horríveis, não são? Sem contar a falta de memória! - Luiz viu um sorriso no canto do lábio de Agnes - Mas um dia um homem com túnica escura me acolheu e me disse que ia me fazer ficar melhor, eu simplesmente me deixei levar, não sabia o que fazer.Ele tirou minha dor e me deu minhas memórias de volta, como eu fiz contigo. Ele tentava me consolar, mas era em vão, eu fiquei reclusa por vários dias. Um dia ele falou que você tinha seguido sua vida, encontrado outra e que nunca mais iria te ver. Chorei por vários dias, Luiz. Um dia eu me perguntei que lugar era aquele e quem era aquele homem. Ele me disse que era Hades, e queria me fazer sua esposa nos tempos de primavera enquanto Perséfone estivesse com sua sogra Deméter. Luiz, eu tinha perdido tudo, tinha perdido você. O senhor do submundo me ofereceu uma oferta de recomeço e eu aceitei, mas o que você está fazendo aqui, você não tinha seguido sua vida?
- Eu não iria conseguir viver sem você ao meu lado, meu amor, e quando percebi que você estava morta eu tirei minha própria vida. Agora estou aqui. 
Uma lágrima desceu pela face de Agnes, que percebeu que nunca mais poderia se unir novamente com Luiz. Ela tinha firmado um pacto com Hades e não poderia voltar atrás. Um estrondo se abateu no piso de mármore. Um livro grande e pesado caiu aos pés de Agnes.
- O livro das sentenças. - Disse Agnes.
- O que você é isso? - Perguntou ele.
- As almas quando descem pra cá são levadas à um dos 3 juízes, que indicam o local que a alma deve seguir e julga a sentença, mas eu não entendo por que sua alma veio à mim. Creio que o Lorde Hades quer que eu te julgue.
Ele olhou nos fundos dos olhos de Agnes, apreensivo. Ela abriu com cuidado o livro em branco, e a única página escrita falada da sentença de Luiz.
- Luiz, - Disse ela com pesar nas palavras. - Você carregava em vida a maldição do lobisomem, você era um filho da Lua. Você foi um suicida, mas parece que nenhum dos círculos dos infernos tem espaço pra você. Existem outros desgraçados como você lá em cima, outros amaldiçoados. Alguns carregam maldições que nem eu ouso pronunciar. Você foi fadado a voltar. Sua alma não vai descansar até que você cumpra sua sentença.
- O que você quer dizer? - Perguntou Luiz, aflito.
- Lá em cima existem sugadores de sangue, piores que você. Eles matam por prazer, só pra ver o sangue jorrar. Eles se alimentam com sangue humano e não podem ver a face do Rei Sol. Você vai se tornar um caçador dessas criaturas. Enquanto houver um deles lá em cima, você não vai poder descansar.
O peito de Luiz queimava, e quando ele olhou viu uma marca queimando e formando uma figura.
Agnes, por fim, olhava bem nos olhos de Luiz.

- Como eu te disse aqui em baixo tudo funciona em dualidade.Você recebeu a marca de Cérbero, a marca anula a possessão da Lua sobre você, agora você pode se transformar a sua vontade. Você vai ser um caçador. E sua presa são as Crianças da Noite. 


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sou.


Eu sou um sonâmbulo. Não estou acordado nesse exato momento, pra falar a verdade nunca estive.
Todos os momentos que eu vivi foram apenas alucinações. Essa é uma realidade paralela que eu sou obrigado a conviver. Nos poucos minutos que durmo, estou no meu reino. Sou soberano das minhas ideias. Sou completamente eu. E todas as minhas inspirações são verdadeiras. Lá eu sou de verdade, mesmo mentindo. Aqui não é meu lugar, por isso no meu estado de sonambulismo eu me apego à insanidade. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fones

Essa foto é pra ajudar a divulgar a campanha "Não curto o mesmo som que você"
Participe, divulgue, apoie essa ideia.
A diversidade é uma coisa linda, mas a individualidade é mais linda ainda.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entrelinha

Viver sem a Lua é como não sentir mais os pés. Ou seria loucura minha sonhar em ganhar um beijo brilhante? Com todas as minhas inspirações eu continuo tentar passar o que sinto e você é parte disso. Tanto afago faz falta!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Campanha por um mundo melhor III


Sabe-se que funkeiro se acha a melhor coisa já inventada, a última bolacha do pacote, a última coca-cola do deserto, se é que eu posso dizer assim. 
Outro tipo de gente que se acha superior é skinhead. 
A ideia é bem simples. Dessa vez a gente precisa de uma sala bem espaçosa e alguns dispositivos de acionamento de bomba com abertura de porta.
Nós teríamos que juntar essas duas raças ruins e colocar na mesma sala. Feito isso, o resto é por conta deles. é só deixar eles se degladiando até a muerte e depois quando o ultimo que restar de pé, se restar algum, tentar sair... Aí que entra a parte legal... Quando ele(s) tentarem sair, e abrir a porta, o dispositivo se aciona e explode, limpando os resíduos, se é que você me entende. Depois é só repetir o processo em doses homeopáticas!