domingo, 29 de maio de 2011

Couples

Dante e Beatriz. Perséfone e Hades. Julio César e Cleópatra. Romeu e Julieta. John Lennon e Yoko Ono. Bonny e Clyde. Joe DiMaggio e Marilyn Monroe. Fred e Wilma. Mickey e Minnie. Morticia e Gomez. Ken e Barbie. Aladdin e Jasmine. Homer e Marge. Shrek e Fiona. Tarzan e Jane. Neo e Trinity. Fernando e ...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Maldita seja minha imaginação fértil!


A sensação de dormir numa cama estranha, mesmo que seja na casa de um amigo não é muito confortante, pelo menos pra mim. Eu lembrei de uma vez quando eu tinha mais ou menos 8 anos e fui dormir na casa da minha tia em Santa Isabel. Estava uma garoa interminável, então eu tive que ficar preso na casa da minha tia. Quando todo mundo foi dormir eu fiquei deitado no sofá, sem conseguir pegar no sono e a unica coisa que era agradável era o escuro. Eu dava leves cochilos, mas nada muito pesado. Num desses cochilos eu acordei meio atordoado com o barulho que parecia passos se aproximando e fiquei com o coração a mil, mesmo estando na casa da minha tia. Eu já debaixo das cobertas em pleno calor, torcendo pra ninguém me sequestar e vender meus orgãos no mercado negro, (Essas eras as histórias que mamãe costuma me contar) de repente eu tomei coragem e descobri minha cabeça, meu olhar estava desfocado e quando olhei pra frente.... Dois olhos vermelhos me encaravam. Eu fiquei a pessoa de 8 anos mais aterrorizada do universo. Quando meus olhos se focalizaram, eu percebi que os olhos vermelhos eram as luzes de on/off da TV e do Vídeo-Cassete, (Caraca, tô velho pacas) e os passos eram gotas que caiam no carpete da entrada da sala.

Até hoje eu penso, maldita seja minha imaginação fértil!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais um dia.


Numa madrugada, a mesma rotina.
Muito sangue na minha cafeína.
Deito na cama, sem muito sono.
O sorriso lindo da Lua de outono,
Me lembra do simples de cada dia,
Do valor da noite fria
E o silêncio na cidade.

Sem nenhuma vaidade,
Assisto o ríspido alvorecer,
Com minha barba por fazer.
Nas ruas procuro um atalho
Que dê menos trabalho no trabalho.
Eu ando e penso bobagem.
Os rostos com tanta maquiagem.

Escondem as suas raízes
Ou cicatrizes, no peito ou na alma.
A música que ouço, me acalma.
Já estou perdido em outro pensamento.
Atento em coisa nenhuma,
No céu voa uma pluma.
Uma criança com uma bexiga
Correndo de uma formiga,
Com uma folha nas costas.
Faço milhões de apostas,
Me pergunto quem tem mais medo.
No relógio, não é tão cedo.

Chego em casa.
Minha mãe com fogo e brasa,
Xingando meu sobrinho.
Leio e toco um pouquinho.
E depois é...

Mais uma madrugada, a mesma rotina.
Muito sangue na minha cafeína....

Haicai II

Vingança é vã.
Todos somos peões no
Jogo da vida.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bottons ACT


Eu jurei pra mim mesmo nunca fazer propaganda aqui no F.E.S, mas a coisa muda ligeiramente de figura quando se trata do seu próprio negócio, espero que vocês entendam.
Pois bem, eu comprei uma prensa de bottons com o Jefferson Bastos e o Jefferson "Black" Martins e estamos entrando nesse ramo. Tudo é bem alternativo, não tercerizamos nada, só não fabricamos o papel, por que ainda não descobrimos o processo, mas o resto somos nós que fazemos tudo.
Tomara que vocês se interessem!

Em caso de dúvidas, entrem em contato.

Av. Trevo de Santa Maria, 739 - Parque Guarani.
(11) 2055-2887
acupulaink@gmail.com/jbjeffersonbastos@ig.com.br/lufe3000@hotmail.com

Twitter's: @uatareu/@acupulaink

Ok?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Conselhos (in)úteis do ShallBurn


Não frite bacon sem camisa. Se sua família não for naturista, só fique pelado em casa se não tiver ninguém. Escute sua música com fone de ouvido. Se você for feio(a), estude. Não seja sério demais, isso não tem graça nenhuma. Se for pregar sobre sua religião pra alguém, esteja pronto pra ouvir sobre a religião dele também, todos nós somos um pouco ateus com os deuses alheios. Respeite seus pais, e fuja de madrugada de vez em quando. Não coloque sua língua para parar o ventilador. Não tente inventar suas próprias bombas, a não ser que você tenha conhecimento em química. Pesquise sobre as tatuagens que você irá fazer. Faça uma tatuagem, vai te lembrar quem você é. Não transe com estranhos. Evite brigar, os animais brigam por que não sabem conversar. Leia o máximo que você puder. Não jogue panfletos no chão, se você trabalhar com isso um dia na sua vida, você vai saber o ódio que isso dá. Abuse de chocolate, todo mundo que fala que chocolate dá espinha é mal-amado. Dê uma coruja pra mim. Não desça uma ladeira com skate de outra pessoa. Ande de skate. Procure falar menos do que você faz. Não dê opinião em um assunto que você não entende. Conheça pessoas novas. Escute música, sem rótulos, sem tribos, apenas música. Não troque seus amigos por nada. Não se apaixone por suas amigas(os). Faça exercícios. Corra na praia pelado(a) um dia, é libertador. Não tire fotos apenas pra postar em redes sociais. Reveja suas fotos antigas. Não compre o que não for necessário. Beije na boca. Faça o que der na telha. Se alguém insistir pra você provar alguma coisa, aperte o botão do Foda-se. Seja claro no que fala, não fique mandando indiretas. Faça alguma coisa radical. Passe menos tempo possível no computador. Aproveite a noite. Ande pela sombra. Não beba água do mar, pessoas fazem coisas estranhas lá. Observe a Lua, e não repita o procedimento com o Sol. Tenha amigos imaginários, as vezes os seus amigos de verdade não vão entender o que você quer dizer. Abrace mais. Olhe nos olhos quando estiver conversando. Não compre roupas por revistas. Tire a roupa de bom moço, ninguém é totalmente bom. Assistir novela é uma ótima maneira de saber como não é a realidade. Viaje, em todos os sentidos da palavra. Seja você mesmo, e será feliz.

P.S.: Os conselhos acima foram tirados da minha própria experiência.

domingo, 1 de maio de 2011

Eu sou um monstro?


Eu vi um menino na rua brincando com insetos e me lembrei da minha infância. Eu lembrei que na época, um dos meus passatempos preferidos era matar formiguinhas.
No mesmo instante veio a imagem de uma daquelas pobres formigas, que nunca mais voltaram pra casa e seus pequenos filhos com depressão por nunca mais ter visto sua querida mamãe... Provavelmente eles morreram de fome, por que não tinha mais ninguém pra cuidar deles e morreram todos de uma angústica no coração.

Cara, eu descobri que eu sou um monstro.