Fui forjado em sangue
A desolação me lembra que estou vivo
É tudo um teste, né Jó ?
Apenas um rosto que em breve será esquecido
Só mais uma sombra na multidão
Não sei se estou mais livre ou mais escravo a cada volta que o mundo dá
Quase duas décadas se passaram e ainda não me conheço
Muitas vezes me pego pensado se sou mesmo esse imprestável que todos dizem
A maior parte do tempo eu quero exílio do lugar onde eu deveria procurar abrigo
O meu “lar” não lembra nem um pouco os comerciais de margariana
As palavras me libertam, posso escrever minhas tolices sem receber rótulos
Um dia desse minha mãe me pediu pra ir à um psiquiatra
Confesso que fiquei tentando a ir, minha insanidade é curável?
Será mesmo insanidade?
Dizem que os gênios só são compreendidos depois de mortos
Não digo que sou um gênio, e não quero morrer pra descobrir!
Não penso no que faço, apenas faço
Alguns chamam de irresponsabilidade
Eu chamo de “carpe diem”
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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