sábado, 29 de novembro de 2008
Utopia
Receberia de bom grado todo e qualquer fardo de angústia.
Aceitaria com boa fé tormentas infindáveis.
Aflígios à minha carne não me trariam preocupação.
Rios de fogo, lava e enxofre não me conteriam.
Faria isso tudo com júbilo nos lábios, se eu à tivesse novamente.
Pois não existe tormenta maior que acordar do sonho que vivemos e voltar pra minha realidade de pesadelos.
Nada é mais angustiante que passar todos esses dias sem você ao meu lado.
Dores e aflições passariam instantaneamente após contemplar sua face.
Por ti tudo faria, amada de minh'alma.
Anseio por mais de ti.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
E se nós.....
Perdi muitas noites de sono imaginando como seriam as coisas se ainda estivéssemos juntos, será que ela ainda pensa em mim?
Eu adorava conversar com ela de madrugada (único horário que ninguém enchia o saco), adorava quando ela me chamava de “bebê”, adorava quando subia a janelinha dela no msn.
O simples fato dela existir já me fazia ficar alegre!
Ficamos juntos por apenas 49 dias, mas eu fui o homem mais feliz do mundo nesses 49 dias. Todas as músicas bregas e melosas, que eu sempre repudiei, começaram á fazer sentido quando estávamos juntos....
“Queria sentir o seu perfume uma vez mais
Queria tocar em sua pele suave novamete
Queria tê – la em meus braços por só mais um instante
Queria olhar em seus olhos e dizer que ainda te amo!!”
domingo, 23 de novembro de 2008
Subversão
“O subversivo é aquele que agita, que provoca mudanças, que derruba o status”
Não sou, nem quero ser o novo Luthero, eu apenas não sou à favor desse mundo cada vez mais fascista e intolerante. Já me cansei de uma mídia golpista, que manipula informação.
Assim como na ditadura militar vivem hoje moralmente coagidos, mas com uma diferença: naquela época a opressão era exercida pelas armas mas hoje existe uma forma muito mais eficiente de se controlar o povo e esta é a manipulação ideológica ou alienação, se preferir.
“O homem sábio não espera que sua vitória venha da mão da maioria”
Continuemos com o protesto, no começo pode soar baixo, mas depois eles não aguentarão tantos gritos.
Sem mais, lanço meus atos explosivos,não serei mais um infeliz refém.Estou farto do controle alheio, redijo meus versos protestativos.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Pensamentos vagos
Selo meus versos, sem muitos ornamentos
Penso e emendo, junto o que ficou para trás.
Entrego – me a minha ironia, recolho os fragmentos de uma vida partida.
Busco apagar lembranças ruins, atento a tudo.
Talvez tudo se equilibre um dia.
Enquanto flutuo nos meus sonhos de uma realidade ilusória....
...olho pra minha vida, com espaços confusos e difusos soltos ao ar.
O homem nesta terra miserável, mostra a necessidade de também ser fera.
A mão que me afaga, é a mesma que me apedreja.
Sou apenas um livre pensador...
...que busca o brilho eterno de uma mente sem lembranças
domingo, 16 de novembro de 2008
Let the wind blow me away
Eu deixo o vento me levar pra longe, caminho sem direção alguma....
....vivo sem planejar
Ando no escuro da noite,na lentidão do meu pensamento vago, carregando uma vela que ilumina apenas o meu próximo passo. Sigo sem ao menos saber pra onde vou, e a que caminho seguir.
Escrevo palavras tolas, coisas vãs, que de tão deslocadas, se tornam belas.
Sou apenas um leigo, ignorante, sou um brasileiro semi alfabetizado, sou simples, sou eu mesmo, não sou ninguém...
....sou a palavra cantada, sou o verso simples,a dualidade.
Não sou ninguém interessante....
Eu apenas deixo o vento me levar pra longe
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A beira da esquizofrenia
Esquizofrenia, segundo a ciência, é uma doença neurológica grave em que o doente sofre alucinações frequentes e não consegue diferencia - las da realidade.
Estou a beira da esquizofrenia, não sinto alucinações, foi uma técnica que criei quando eu era criança.A primeira vez que aconteceu foi por acaso, minha mãe estava gritando comigo, não lembro ao certo o motivo. só lembro que foi muito drástico, tão drástico que chegou uma hora que ela estava gritando apenas para o meu corpo vazio, minha menta não estava mais ali!
Hoje em dia eu controlo essa técnica, hoje em dia eu tenho meu próprio mundo.Esse mundo esquizofrenico se tornou o meu refúgio, quando eu olho ao meu redor e percebo todos esses olhares praticamente me corroendo, todos os dedos que apontam e julgam sem compreensão....
No meu mundo meus pais não me odeiam e não se envergonham de mim, no meu mundo eu não sou uma aberração.
É o único lugar onde existe a possibilidade de encontrar a palavra mais caçada do mundo a "felicidade".
....a minha esquizofrenia é uma das minhas únicas companheiras
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Ruas Escuras
O experiente caçador de demônios envolto em seu manto negro, aguarda oculto entre a névoa da madrugada. Depois de algum tempo na espreita, decide caminhar por entre os becos escuros da cidade acizentada, mas só encontra homens embriagados dormindo à beira de uma sarjeta imunda.
Não foi noite favorável para o caçador.
Estava tão apreensivo para mandar os seres ocultos para o inferno de onde vieram, que decidiu sair mais cedo do que de costume.
As ruas escuras estavam tomadas de jovens, movimento que não era rotineiro ao andarilho da noite.....
....todos eles procuravam felicidade momentânea, algo que satisfaça pelo menos por mais uma noite.O soturno caçador olha aquela situação e ri, pois nenhum deles sabe que enquanto buscam satisfazer o próprio ego, uma guerra está sendo travada, nem imaginam que estão trilhando um caminho sem volta, pouco a pouco suas almas serão consumidas pelo lago de enxofre.
Caminha desapercebido por entre as almas perdidas, seu olhar consegue enxergar através da carne e do sangue, ele consegue enxergar os seres ocultos. Por onde olhava só via seres de baixo, que não despertava preocupação alguma a ele.
Adentrava nas ruas estreitas e movimento continuava, só que dessa vez o público ao seu redor era outro, eram homens e mulheres bem vestidos. Ele seguiu o fluxo de pessoas, percebeu que muitos entravam num prédio iluminado, impetuoso, belos hinos eram cantados lá dentro. Decidiu aguardar no lado de fora encostado em uma árvore.
Ele sentia de maneira muito forte uma aura pecaminosa ao redor do prédio, quando chegou mais perto, notou que era uma igreja. Finalmente ele entra, fica sentado num dos bancos ao fundo, observa cautelosamente, o lugar estava tão cheio de demônios, que todos os pelos do seu corpo se arrepiavam.
Vidas eram tomadas, demônios de alto calão faziam o que bem entediam lá dentro, eles tinham como servo desde a senhora que estava sentada ao seu lado, até mesmo o “puro sacerdote” daquela instituição.
Uma antiga visão do caçador estava sendo concretizada naquele lugar. Na visão o próprio Satanás leva todos acorrentados, e fazia o que bem entendia com eles.
O caçador se levantou, e um por um foi mandando os seres ocultos para o lugar de onde vieram, foi uma das batalhas mais intensas que ele já havia travado.
Ninguém se quer tinha ouvido a sua voz, quando finalmente antes de deixar o local, ele disse a seguinte frase.:
“Enquanto vocês brincam de ser cristãos, satanás está roubando as suas almas!”
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Brasil
O país onde anulam os votos, dizendo que não existe opção. Todos os políticos são corruptos!
Mas as mesmas pessoas não tem vergonha nenhuma de comprar a carteira de motorista
Dizem que os polícias não prestam, não fazem o trabalho direito....
Quando são multados por alguma razão, logo buscam a solução com o famoso “jeitinho brasileiro”
Se o Brasil é mesmo esse lixo que tanto reclamam...
Por que não levantam a bunda gorda cheia de “perebas” e fazem alguma coisa?
Sinceramente não entra na minha cabeça ( não sei se vou entender algum dia), o que tanto festejam nos carnavais!!!!
Nunca seremos o país do futuro enquanto existir gente cantando “Vai cachorra, desce até o chão!!!” . Só futebol não adianta, Brasil!
O filho renegado, a ovelha negra, a prole lúgubre que busca refúgio
Meu pai sempre me olha com ódio, um olhar cheio de repressão
O maior desejo de minha mãe é me mandar para um sanatório
Ao invés de palavras de incentivo, eu sempre escuto.:
“Você nunca vai ser ninguém, sempre será um miserável!!”
É verdade que nunca me deixaram faltar nada, eu nunca passei fome e nunca me deixaram passar frio
Porém em contra-mão roubam – me minha esperança, minha vontade de viver.
Minha música e meus versos são minhas únicas posses!
São minha sombra, minha essência, meu manto, minha espada e meu escudo
São as únicas coisas que nunca tomarão de mim
Sorte
“Sorte no jogo, azar no amor” (vice – versa)
Esse é o com certeza o dito popular mais falho que eu conheço!
Tomo á mim mesmo como exemplo....
Nos jogos nunca nada ganhei, nem no “jokenpo” (o Gabel está ai de prova!!)
Todas as mulheres que tive, se afastaram de mim.
Pensando bem, talvez esse dito popular não seja falho...
Devo ser apenas chato de mais!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
to you all
Como sempre,
Quando passo por uma esquina,
Me misturo a um mar de pessoas,
E tudo perde o sentido...
Eu me perco completamente
Não encontro palavra alguma
Mesmo assim, a sua voz
Ainda permanece, ainda permanece
Tudo sobre você, seu sorriso, sua raiva
Me estimula a continuar em frente
Bastando olhar pra cima, onde pairam as nuvens
Aposto que entende o que estou dizendo
Aposto que entende o que estou dizendo, não?
Mesmo vivendo ambiguamente,
Mesmo com o coração imaturo
Está bem assim. Olhe, aqui há
Uma pessoa importante.
Se você se perde
Eu posso ser o perdido
Depois, é só confiar
Eu já consegui a técnica que pesquisei
Não tenha medo
Está flutuando no céu que une a luz
Você parece entender
E o caminho que vamos andar
Vamos iluminar mais
Que chegue até o cabelo, a voz, a boca, a ponta dos dedos
Se for agora, está bem.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O perplexo olhar, anexo ao vulgar
Sem anelo ao viver, o que busca este ser?
É difícil, o que posso falar, o que vou mostrar, a quem devo buscar?
Entre o santo e o profano, a verdade ou engano
Sem nenhum direito, o próprio defeito busca um conceito, queira um deleito, o que vou me tornar?
Cidadão do caos, uma imaginário, eterno falsário aprendendo a viver
Não dá pra entender a verdade nua, eu olho pra lua e começo a pensar
A vida não para e não espera, bate na cara de quem já parou
Me fala quem sou, pra onde eu vou, como é que eu vou.... ....será que eu vou?
A vela no escuro com seu fogo puro ilumina o muro que eu mesmo criei
As vezes não sei onde foi que errei, será que errei.... ....não dá pra voltar
Sem anelo ao viver, o que busca este ser?
É difícil, o que posso falar, o que vou mostrar, a quem devo buscar?
Entre o santo e o profano, a verdade ou engano
Sem nenhum direito, o próprio defeito busca um conceito, queira um deleito, o que vou me tornar?
Cidadão do caos, uma imaginário, eterno falsário aprendendo a viver
Não dá pra entender a verdade nua, eu olho pra lua e começo a pensar
A vida não para e não espera, bate na cara de quem já parou
Me fala quem sou, pra onde eu vou, como é que eu vou.... ....será que eu vou?
A vela no escuro com seu fogo puro ilumina o muro que eu mesmo criei
As vezes não sei onde foi que errei, será que errei.... ....não dá pra voltar
Fui forjado em sangue
A desolação me lembra que estou vivo
É tudo um teste, né Jó ?
Apenas um rosto que em breve será esquecido
Só mais uma sombra na multidão
Não sei se estou mais livre ou mais escravo a cada volta que o mundo dá
Quase duas décadas se passaram e ainda não me conheço
Muitas vezes me pego pensado se sou mesmo esse imprestável que todos dizem
A maior parte do tempo eu quero exílio do lugar onde eu deveria procurar abrigo
O meu “lar” não lembra nem um pouco os comerciais de margariana
As palavras me libertam, posso escrever minhas tolices sem receber rótulos
Um dia desse minha mãe me pediu pra ir à um psiquiatra
Confesso que fiquei tentando a ir, minha insanidade é curável?
Será mesmo insanidade?
Dizem que os gênios só são compreendidos depois de mortos
Não digo que sou um gênio, e não quero morrer pra descobrir!
Não penso no que faço, apenas faço
Alguns chamam de irresponsabilidade
Eu chamo de “carpe diem”
A desolação me lembra que estou vivo
É tudo um teste, né Jó ?
Apenas um rosto que em breve será esquecido
Só mais uma sombra na multidão
Não sei se estou mais livre ou mais escravo a cada volta que o mundo dá
Quase duas décadas se passaram e ainda não me conheço
Muitas vezes me pego pensado se sou mesmo esse imprestável que todos dizem
A maior parte do tempo eu quero exílio do lugar onde eu deveria procurar abrigo
O meu “lar” não lembra nem um pouco os comerciais de margariana
As palavras me libertam, posso escrever minhas tolices sem receber rótulos
Um dia desse minha mãe me pediu pra ir à um psiquiatra
Confesso que fiquei tentando a ir, minha insanidade é curável?
Será mesmo insanidade?
Dizem que os gênios só são compreendidos depois de mortos
Não digo que sou um gênio, e não quero morrer pra descobrir!
Não penso no que faço, apenas faço
Alguns chamam de irresponsabilidade
Eu chamo de “carpe diem”
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