Sua alma não vai bastar.
Condenada
pelo peso da discórdia que ousou causar
Inflamada
pela desgraça que no inferno te queimará
Sem cessar, vai consumir.
O som do desespero
é só o que vai ouvir.
E no fim das
contas serei eu quem irá rir.
Angústia sem nenhum torpor.
Derramará
sobre ti a fonte da sua própria dor.
Sentirá
falta de tudo que pra trás ficou.
A rastejante sombra irá
Se alimentar da sua vida tão insipida.
Seu sangue carmesim
escorre em minhas mãos
E o ódio em meus olhos consome o meu pudor.
Cansei de ser o bom, cansei
de ser o fraco.
Me satisfaz agora te ver rastejar.
Valeu a pena enfim?
Cada mentira suja.
Palavras tortas que
não demonstram nenhum
valor.
A lealdade foi pesada, a incerteza foi medida.
O seu melhor, no fim, não te salvará.
Não grite por nome
nos momentos de desgraça
Leviatã é um querubim perto dos meus desejos.
A insanidade logo
será seu porto seguro.
Não terei sossego enquanto você respirar.
Mergulhe no abismo
da Minh ‘alma e se encontre.
Andando de mãos dadas com o justo Ceifador.
A companhia que
terá é seu próprio medo.
Pois nada mais aqui
irá te acompanhar.
Na cidade da heresia a angústia se encontra na
estrada da esperança. A chuva de tristeza apaga a verdade escondida e traz à
tona sentimentos artificiais por caminhos separados.
Assim é regido o progresso dos tolos. Na palma da
mão de um humano arrogante, chamas à sangue frio. Essas memórias severas não
param de ecoar em minha mente inquieta.
xDORAVANTEx
xDORAVANTEx